Como a Globo (mídia em geral) manipula a opinião pública

No último domingo nós mineiros, fomos surpreendidos com uma reportagem no programa dominical Fantástico da Rede Globo, feita na cidade de Corinto, abordando a "suposta" preferência dos habitantes locais de torcer para o time do Corinthians de São Paulo.

Ao mencionarmos esse fato, não tem como divorciá-lo do assunto que vez por outra abordamos em nossos textos. Estamos no nosso blog, sempre falando da ação nefasta da mídia em Minas, com suas mensagens subliminares, com suas manchetes que sempre tem a intenção de diminuir o Cruzeiro e seus feitos enquanto, da mesma forma, mas de maneira oposta, estão sempre exacerbando as pequenas conquistas do nosso rival de BH, ou mesmo diminuindo e minimizando suas quedas ou insucessos.

Há uma "corrente de pensadores Azuis" que não quer se preocupar com essa situação, não tem nenhum desejo de que as coisas mudem. Não querem mesmo que a mídia de BH (ou parte dela) comece a tratar o Cruzeiro com o devido respeito que ele merece como o maior destaque de Minas no futebol, como o maior conquistador de títulos para Minas, o que não é de hoje.

Essa corrente credita à condescendência desta parte da imprensa, a situação 'penosa' em que o clube se encontra e cujos efeitos se mostraram bem incisivos na comemoração recente dos 100 anos daquele clube: percebemos que 'eles' na verdade, praticamente, NÃO tinham o que comemorar.

Outro braço desta "corrente", já exige que esse respeito comece a ser dado ao Maior de Minas. Acham que a ação da mídia prejudica o time azul (me incorporo nesse lado da corrente), acham que aos poucos vai se formando na opinião pública um conceito descolado da realidade, de que em Minas existem dois e não somente UM GRANDE CLUBE.

Mas hoje nosso foco não é exatamente sobre essa parte da mídia mineira (da capital) que aliás, foi muito bem apelidada de galopress. Não é exatamente sobre a galopress que estamos querendo falar nesse post, mas com certeza sobre seu tipo de ação que infelizmente, não é observado somente aqui. O que ocorre é que quase que acidentalmente recebemos um e-mail de um amigo onde uma "outra versão" aparece para a tal reportagem que mencionamos na abertura deste texto.

A menção que fizemos à galopress é porque, pelo conteúdo desse e-mail que recebemos a gente pode CLARAMENTE comprovar como é que uma simples "edição" de uma matéria jornalística pode conduzir tanto o conteúdo desta. Percebemos assim como um programa "conceituado" apresentado por âncoras respeitados, pode nos induzir a acreditar em algo, mesmo que seja uma deturpação da realidade, algo bem diferente do que foi apurado na reportagem, mas apenas aquilo que os editores da peça jornalística, desejam passar como VERDADE.

Depois de assistir aos dois vídeos eu duvido que você meu caríssimo leitor não irá pensar duas vezes antes de engolir e deglutir o que vê, ouve ou lê na nossa imprensa, ou estendendo, na imprensa nacional ou mesmo mundial e, claro, não somente nos esportes, mas como em todas os setores da vida cotidiana, como na política, na economia e etc.

Veja como o editor cortou trechos da reportagem que iam de encontro ao OPOSTO do que tentava relatar na matéria. Repare bem no vídeo que foi ao ar, que no trecho referente ao 1:38 m do ínico do mesmo, um casal (o homem com a criança no colo) é entrevistado e como o que foi dito (comprove no vídeo 2) não era 'interessante' para o editor o áudio foi cortado. No vídeo dos extras da reportagem que se encontra postado no Youtube, esse senhor fala exatamente que não existem na cidade de Corinto tantos corinthianos como quer fazer entender a reportagem. Assista.

Veja e analise depois faça seu comentário: A imprensa é ou não é o 4º poder?
Vídeo 1


Vídeo 2